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Entre Nice e Nova Iorque. A Encruzilhada Europeia
O artigo equaciona as implicações sobre o
futuro debate da Europa decorrentes das
consequências da guerra da Bósnia e do
Kosovo, que vieram acentuar a necessidade
de um novo perfil das missões de segurança e
defesa assumidas pelos Estados e pelas
organizações internacionais. Os recentes acontecimentos
do 11 de Setembro vieram produzir
um “efeito de proximidade” ampliados
pela globalização comunicacional com
consequências directas sobre a noção de
ameaça global e de projecção multifuncional
dos riscos que se deparam hoje aos actores
internacionais.
A esta situação acresce as implicações do
acesso directo à informação por parte da
opinião pública e as consequências no que
respeita à mobilização pública dos apoios ao
envolvimento de forças nacionais em cenários
de conflito inteiramente novos. A natureza
transnacional das ameaças, incapacidade de
as sociedades democráticas accionarem
mecanismos de segurança capazes de as conter
e a re-prioritização das agendas de segurança
dos estados e organizações vieram re-posicionar
os conteúdos da agenda de segurança
global e a necessidade de eficácia de uma
resposta global
Arquitectura europeia de segurança e defesa
O autor faz uma reflexão sobre os diferentes temas que constituem a agenda
da Conferência Intergovernamental, na perspectiva particular da emergência e
do desenvolvimento de uma Identidade Europeia de Segurança e Defesa.
É a revisão do Tratado da União Europeia que está em causa e que tem por
fim avaliar o papel, a estrutura e os métodos de funcionamento da União, além
de discutir as mudanças institucionais necessárias a um futuro alargamento da
UE.
Na última parte do artigo faz-se uma análise das relações institucionais
entre a UE, a UEO e a NATO, referindo nomeadamente a opção defendida pelo
governo português que passa, sem qualquer reserva, pela revitalização da
Aliança Atlântica
Nos cinquenta anos da NATO : algumas reflexões sobre a operação de paz na Bósnia-Herzegovina
Desmontada a Guerra Fria, a NATO passou a preocupar-se com a eventualidade de actuar out-of-area, assumindo um protagonismo central na
gestão de crises e em especial nas operações “other than war”. Criticada
por uns, a actuação out-of-area testemunha também, segundo outros, a
imprescindibilidade da NATO como suporte da estabilidade e da paz no
espaço euroatlântico.
A participação portuguesa, por seu turno, representa a consciência profunda de que, numa Aliança, a partilha da solidariedade implica a
partilha de responsabilidades e riscos. Um desempenho decidido por
razões de solidariedade relativamente aos parceiros na NATO, mas também por convencimento de que os Estados europeus terão de assumir acrescidas responsabilidades no domínio da segurança e defesa comuns.
Três factores contribuíram especialmente para o sucesso da participação
portuguesa: a estreita coordenação entre os responsáveis do MNE e
do MDN; a forma oportuna e arguta como foi conduzido todo o complicado processo de selecção, treino, equipamento, composição, atribuição e
sustentação das forças militares; o ambiente de íntima articulação entre
órgãos de soberania competentes que vigorou durante o processo de decisão política.
A participação de Portugal nas missões da NATO na Bósnia-Herzegovina
revelou à Aliança e ao mundo um país capaz de assumir as suas obriga-
ções e, por isso, merecedor do reconhecimento da comunidade internacional
The EU's migrant strategy: a welcome new impetus. EPC Commentary, 19 May 2015
The publication of the Commission's agenda on migration comes at a difficult time: first and foremost in humanitarian terms on account of the recurrent and intolerable tragedies taking place in the Mediterranean, which demand a rapid response; and secondly, in political terms, if we consider both the economic situation (the crisis) and the political situation (the rise of far-right and anti-European parties) which makes all debate and action in this field rather tricky.
In this context, the Juncker Commission faced a sensitive challenge because it needed to act quickly but had only limited room for manoeuvre. While certain guidelines had already been revealed at the European Council meeting on 23 April, the publication of the agenda has provided the Commission with an opportunity to recall and to specify the actions it wishes to undertake in the immediate, medium, and long terms. There are three aspects to the agenda worth highlighting: its innovation, its confirmation, and its long-term vision
Un llamamiento a la acción: un enfoque integral de la movilidad humana en el contexto de la crisis climática
Nos acercamos a unos hitos mundiales clave en el desafío que tenemos por delante para abordar las implicaciones de la crisis climática en la movilidad humana, con unos plazos que nos está costando cumplir. Tenemos que actuar de forma urgente, colectiva, inclusiva y ambiciosa
Residential property loans and performance during property price booms: evidence from European
Understanding
the performance of banks
is of the u
tmost
importance due to the
impact the
sector
may have
on economic growth and
financial
stability.
Residential
mortgage loans constitute a large proportion of the portfolio of many banks and are one of
the key assets in the determination of performance.
Using
a
dynamic panel
model
, we
analyse the
impact
of
res
idential mortgage
loans
on bank profitability and risk
, based on
a
sample of 555 banks in the
European Union (
EU
-
15
)
, over
the period from 1995 to 2008.
We find that
banks with larger
weight
s
in
residential mortgage loans
display
lower
credit risk
in good
market conditions
. This result
may explain
why banks rush to lend on
property during b
ooms due to the positive effect
it has on credit risk
.
The results
also
show
that
credit risk and profitability
are lower
during the upturn in the
residential property
cy
cle.
Furthermore, t
he results reveal the existence of a non
-
linear relationship (
U
-
shaped
marginal effect),
as a
function of
bank’s risk, between profitability and
residential mortgage
exposure
. For those banks
that
have high
er
credit risk, a large
exposur
e
to
residential loans
is associated with
increased
risk
-
adjusted profitability,
through
a reduction in
risk. For
banks with
a moderate
to
low credit risk, the
impact
of higher
exposure
are also positive
on
risk
-
adjusted profitability
Residential property loans and performance during property price booms: evidence from European banks
Understanding the performance of banks is of the utmost relevance, because of the
impact of this sector on economic growth and financial stability. Of all the different assets
that make up a bank portfolio, the residential mortgage loans constitute one of its main.
Using the dynamic panel data method, we analyse the influence of residential mortgage
loans on bank profitability and risk, using a sample of 555 banks in the European Union
(EU-15), over the period from 1995 to 2008.
We find that banks with larger weights of residential mortgage loans show lower
credit risk in good times. This result explains why banks rush to lend on property during
booms due to the positive effects it has on credit risk. The results show further that credit
risk and profitability are lower during the upturn in the residential property price cycle. The
results also reveal the existence of a non-linear relationship (U-shaped marginal effect), as a
function of bank’s risk, between profitability and the residential mortgage loans exposure.
For those banks that have high credit risk, a large exposure of residential mortgage loans is
associated with higher risk-adjusted profitability, through lower risk. For banks with a
moderate/low credit risk, the effects of higher residential mortgage loan exposure on its
risk-adjusted profitability are also positive or marginally positive
A propaganda nazi em Portugal na II guerra mundial
Tese de mestrado em História e Cultura Europeia Contemporâneas apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2008O fascínio que nos causa os assuntos que envolvem a II Guerra Mundial, pelas emoções de grande intensidade que despertam ainda hoje, quer naqueles que lhe sobreviveram, quer naqueles que a estudam, levou-nos a empreender um levantamento documental no Arquivo Histórico-Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Aqui, analisámos a troca de telegramas com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e os diversos Ministros Plenipotenciários, espalhados pelas Legações Portuguesas no mundo, de modo a detectar inclinações por uma das partes beligerantes e ver até que ponto eram permeáveis à influência da Propaganda Externa. Estudámos a biografia de Joseph Goebbels para melhor compreender os mecanismos de propaganda utilizados e a forma como estes eram utilizados para congregar os elementos do III Reich, cujas cúpulas concorriam entre si pela partilha do Poder. Analisámos as fontes impressas e publicações avulsas, postas a circular pelos Aliados e pelo bloco do Eixo, e quais os argumentos mais utilizados para ganharem na batalha da persuasão. Observámos quais os organismos institucionais que em Portugal, durante o Estado Novo, fizeram uma mímica de algumas das estruturas do Regime Nazi, como a M.P. (Mocidade Portuguesa), a L. P. (Legião Portuguesa) e o próprio S.P.N. (Secretariado de Propaganda Nacional), presidido por António Ferro, embarca numa trilogia com Cottineli Telmo e Duarte Pacheco orquestrada por Oliveira Salazar, numa clara manifestação propagandística de legitimação histórica de poder e de coesão nacional a Exposição do Mundo Português, projectada em 1938 e inaugurada em 1940. Não poderia ficar completo este estudo sem abordar algumas das personalidades influenciadas pela Propaganda Nazi os Nazis Portugueses como o Dr. Alfredo Pimenta, Félix Correia e Metzner Leone, entre outros
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